Fla deve anunciar em breve tricolor como diretor geral do clube

Fernando Sihman, marido de Patrícia Amorim, torcia
pelo Flu (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Marcelo Corrêa, do ramo de energia, deverá ser apresentado quando retornar de viagem apesar de ser torcedor de rival e terá metas a cumprir.

O Flamengo deverá anunciar em breve o nome de Marcelo Corrêa, executivo do ramo de energia, como novo diretor geral do clube. O cargo remunerado seria inicialmente ocupado por Wallim Vasconcellos após a impugnação da sua candidatura à presidência, mas ele ficou com a vice-presidência de futebol, sem receber salário do clube. O nome de Corrêa - divulgado pela coluna de "Radar Online", da revista Veja - já causa polêmica nas redes sociais. Isso porque, segundo a coluna, trata-se de um "fanático" torcedor do Fluminense.

A nomeação de Corrêa vai de encontro às críticas dos partidários da Chapa Azul, encabeçada pelo novo presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, à administração de Patrícia Amorim. A presença de Fernando Sihman, marido de Amorim e também torcedor do Fluminense na adolescência, foi bastante questionada pela oposição, visto que ele influenciava as principais decisões da mandatária e participava ativamente do dia a dia do clube. Na festa da vitória da Chapa Azul no dia 3 de dezembro, em um bar no Leblon, na Zona Sul do Rio, chegou a ser cantada a seguinte música: “E ninguém cala esse chororô, chora a Patricia, chora o Cacau (ex-vice do Fla-Gávea), chora o tricolor (Sihman)”. No entanto, Corrêa será um dirigente profissional, ou seja, receberá salário do Rubro-Negro, ao contrário do que acontecia com Sihman.

Formado em Engenharia Civil e com MBA em Finanças, Marcelo Corrêa foi presidente da Neoenergia e ocupa o conselho de administração de diversas companhias, entre elas ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e Marfrig (proprietária da marca Seara), empresa que pode se tornar patrocinadora do clube, segundo a "Radar Online". A diretoria do clube evita falar a respeito pois o nome de Corrêa ainda não foi anunciado oficialmente, o que só deve acontecer quando ele voltar de viagem, possivelmente na próxima semana. Ao contrário do caso de Sihman, Corrêa terá um contrato profissional com metas a serem atingidas, e poderá ser demitido caso não consiga realizar o resultado pretendido pela diretoria.

Fonte:globoesporte

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