Diretoria alega problema com máquina para estado do gramado do Ninho do Urubu


Na volta das atividades do elenco rubro-negro após a folga de Carnaval, o estado do campo 5 do Ninho do Urubu chamou atenção. O gramado está visivelmente mais alto e alguns tufos se destacam. O fato teria provocado desagrado no técnico Dorival Júnior. Diretor-executivo de futebol do clube, Paulo Pelaipe teria recebido as reclamações do treinador. O dirigente não confirmou a insatisfação direta do técnico, mas admitiu que por alguns dias a grama não foi aparada devido a um problema técnico.

“A mim não me chegou nada (de reclamações). O que houve é que a máquina para cortar a grama sofreu um problema que não pôde ser resolvido durante o Carnaval, quando nada funciona na cidade. O aparo era para ter sido feito na segunda, mas com o problema atrasou. Agora já está solucionado”, minimizou Paulo Pelaipe.

Nesta quarta-feira à tarde, a grama do campo foi aparada e as dimensões marcadas com cal. A insatisfação com o espaço, porém, existia. Após o treinamento na manhã desta quarta-feira, o goleiro Felipe deixou claro que o elenco gostaria de ter melhores condições para exercer as atividades. Sem buscar polêmica, o camisa 1 garantiu que confia na diretoria para que tudo seja resolvido o quanto antes. Até mesmo em benefício do patrimônio do próprio clube. Em campos sem melhores condições, os atletas correm riscos até de sofrer lesões.

“Estamos fazendo nossa parte e tenho certeza que a diretoria está fazendo a parte dela. É uma coisa de cada vez. A gente queria um campo um pouco melhor, um centro de treinamento pronto, mas a nova diretoria vai focar nessa parte. Para o clube é bom, para os atletas também e eles (diretoria) sabem que os jogadores vão treinar sem risco de lesão. Em campo de perfeito estado vai ser melhor. Mas isso não vai ser problema”, afirmou o goleiro.

O campo 5 do Ninho do Urubu fica ao lado dos módulos 16 e 17, destinados ao futebol profissional e ainda incompletos. O espaço foi construído com verba da parceria do clube com a Brahma. Atualmente, a diretoria rubro-negra tenta solucionar o impasse das penhoras na Justiça para voltar com as obras no CT a pleno vapor. Diante das dificuldades financeiras, desde agosto de 2012 o ritmo do trabalho diminuiu consideravelmente.

Para a finalização dos módulos do futebol profissional, ainda são necessários cerca de R$ 6,5 milhões. Quase metade virá da parceria com a Brahma. O restante será de recursos próprios do Flamengo. Na análise feita pelo novo departamento de futebol, algumas soluções estão em pauta, como a recuperação do campo 1, praticamente inutilizado entre buracos e falhas. A grama deste setor será retirada e uma nova será plantada.

Fonte: ESPN Brasil

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