Exclusivo! Entrevista com o youtuber Gabriel Reis, o ''paparazzo rubro-negro'': ''As mídias independentes estão passando o carro''

Por Yago Martins - Twitter (@Yago_Martins23)


Foto: Reprodução


Na tarde desta terça-feira (19), o blog Totalmente Rubro Negro entrevistou o youtuber Gabriel Reis, do canal ''Paparazzo Rubro Negro'', que contou detalhes de sua carreira, vida pessoal, crescimento no YouTube e as inúmeras experiências que teve com o Flamengo.

Atualmente, Gabriel tem 836 mil inscritos, com conteúdos diários de lives e vídeos de notícias.



Confira abaixo nossa entrevista

1 - Se formou em qual instituição de ensino?

R: Universidade Gama Filho, de Piedade. Acabou fechando anos atrás.

2 - No início de sua carreira, trabalhou na área da comunicação, mas sem ser no esporte. Como foi essa experiência?

R: Foi bacana. Tive experiências diferentes como assessor de imprensa da receita federal. Mas não durou muito. Logo, eu já estava trabalhando no iG, Último Segundo, cobrindo Flamengo. Primeiro trabalho como setorista, onde acabei fazendo amizades e me tornando assessor de vários jogadores do Flamengo.


3 - Em que ano criou o canal "Paparazzo Rubro Negro"?; Início foi difícil?; e como é ser o maior youtuber das mídias do Flamengo?



R: Criei em 2005 ou 2006. Não lembro. Comecei postando vídeos da arquibancada. Quando ''enchi o saco'' de ser fotógrafo paparazzo, eu mudei o nome do canal para Paparazzo Rubro-Negro e comecei a fazer contatos em busca de informações dentro do Flamengo e assim isso se tornar meu novo trabalho.



Errei muito no começo, até descobrir as fontes de verdade, mas nunca pensei em desistir. Não gosto desse ''Status de maior''. Tem outros canais maiores que o meu já. Sei que somando todas minhas redes, tenho dois milhões, mas isso não quer dizer nada. O que importa é quanto tempo as pessoas assistem seus vídeos e se gostam. E eu tenho uma resposta muito boa. Retenção de mais de 8 minutos. Isso é incrível.

4 - Fora do ambiente do YouTube, quem é o Gabriel?

R: Um cara simples, que ajuda todo mundo, que conversa com todos os porteiros e seguranças da rua, que ama cinema, séries, praia, piscina e, principalmente trilhas e cachoeiras. Não tenho costume de guardar dinheiro, desde que quase morri numa cirurgia bariátrica. Então, eu viajo muito. Quero conhecer o mundo todo quando essa pandemia acalmar.

5 - Qual a maior alegria que já presenciou em estádio?

R: Páreo duro entre o gol do Pet (final do Carioca em 2001) e Lima (decisão da Libertadores de 2019). Se formos avaliar pela importância, a virada do Gabigol é mil vezes mais foda. Só que aquela supremacia em cima dos vascaínos foi algo que lavou a alma também. Momentos incríveis. Tem aquele gol do Lê também lá no Parque Antártica (final da Mercosul em 1999).

6 - Acompanhando o Flamengo como visitante, já sofreu fortes ameaças ou violência?

R: Sim. Pior foi aquela final da Copa do Brasil em 2013, Athletico 1x1 Flamengo, gol do Amaral. Fomos caçados nas ruas. Eu estava recém operado. Foi ''punk''.

7 - Muitos na época te criticaram quando você deu a famosa notícia que o atacante Diego Tardelli estava acertado com o Flamengo. É o que mais se arrepende de ter feito como youtuber?

R: Não me arrependo de nada. Nem disso. Temos que tirar como aprendizado. O erro acontece pra isso. O que acontece é que o fato de ter carisma, faz com que todos os meus erros tenho peso 1.000.000. Todos erram e erram feio. Agora mesmo, erraram sobre o Lincoln e o Lokomotiv ainda zoou.

Não vejo as pessoas repercutindo da mesma forma os erros dos setoristas. Isso prova que repercutem aqueles que invejam, que pensam poder derrubarem. Ninguém quer lembrar os grandes acertos, como Gerson, quando todos achavam que estava certo com Lokomotiv, Amazon, Pedro Rocha, Pedro, Michael, Thiago Maia e outros. Foram tantas exclusivas. Até portal ficou incomodadinho. Alguns não dão crédito por nada. Uma hora a casa cai. As mídias independentes estão passando o carro.

8 - Já se emocionou com o sucesso de alguma live ou com a representatividade que seu canal tem?

R: Sim, super normal. Já vibrei como se fosse um gol com uma live que bateu 140 mil pessoas, numa cobertura. Vibrei com o recorde de pessoas simultâneas na apuração dos votos da eleição no Flamengo também.

9 - O time de 2019 do Flamengo pode ser comparado ao de 1981?

R: Não tem como comparar. Outro futebol. Outra forma de treino, parte física. Em 1981, o Flamengo jogava contra outros times de craques também. Os tempos são outros. No tempo atual, prefiro dizer que o nosso é o melhor.

10 - O que fez o Flamengo virar o jogo contra o River Plate?, e na sua visão, o que faltou na decisão do Mundial contra o Liverpool?

R: A energia da torcida e a forma física. Eles morreram e a gente ficou inteiro. No Mundial foi o oposto. A gente morreu. Vínhamos com o mesmo time jogando tudo e o Liverpool usou time alternativo na semifinal. Nosso jogo com Al Hilal foi intenso. Faltou peça de reposição, apesar de achar que houve um erro. Era pra ter entrado o Reinier. E não podia tirar Arrascaeta e Éverton Ribeiro, os dois que fazem melhor a nossa ligação. 

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