Após expulsão e agonia no vestiário, José Neto elogia Fla: ‘Dá gosto de ver’


Com duas faltas técnicas no segundo quarto, treinador teve de deixar a quadra e acompanhar o jogo contra o Paulistano pelos gritos da torcida
O nervosismo virou angústia num estalar de dedos. Flamengo e Paulistano faziam um jogo marcado pela intensidade e muito, muito equilibrado. Quando o Rubro-Negro ameçava fugir no placar na metade do segundo quarto, Gustavo De Conti pediu tempo. Na mesma hora, o técnico José Neto entrou em quadra para fazer uma pergunta a um dos árbitros e levou a falta técnica do outro. Reclamou, tentou se explicar, e acabou levando a segunda. Depois dela, só restava o caminho do vestiário. O time perdeu seu comandante, que acompanhou o jogo pelos gritos da torcida, mas não o norte. E a partir do terceiro período as comemorações foram cada vez mais frequentes, para alívio do treinador, que já podia respirar aliviado ao perceber que a invencibilidade estava intacta: 94 a 70,15 vitórias em 15 partidas no NBB 5.
- Foi muito difícil ficar fora da partida. Eu saía um pouco do vestiário, ficava no corredor para ver se conseguia ver alguma coisa, mas não dava. Naquele momento eu fui perguntar o que o árbitro tinha marcado porque o ouvi apitar. O jogo estava parado. Por isso, fui até ele. Mas a maneira como me expressei acho que gerou dúvida e ele fez o certo, agiu com a questão da disciplina e cumpriu a regra – disse.
Neto não queria falar sobre a expulsão. Preferia comemorar o poder de superação do grupo. Estava orgulhoso. Relembrava, com sorriso no rosto, todas as outras situações que o time venceu.
- Começamos a temporada sem contar com o Caio. Depois perdemos o Marcelinho no primeiro jogo do NBB, depois ficamos sem o Shilton e agora fui eu. Eles mostraram que esse time é um time mesmo. Além de um grande grupo e de serem grandes atletas, são homens determinados. Este jogo contra o Paulistano foi a prova disso. Essa vitória valeu muito por isso. Dá gosto de ver essa equipe.
Mesmo tendo derrubado todos os adversários que estiveram em seu caminho até o momento, o treinador mantém os pés no chão. Espera por um jogo difícil contra o Pinheiros, neste sábado, às 18h, no ginásio do Tijuca.
- É um time duríssimo, com um poderio ofensivo muito grande. Conta com grandes finalizadores e tem sintonia. Temos que ver se conseguimos defender bem para diminuir o volume de jogo deles.
Fonte: Globo Esporte.com

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