Elias promete esforço máximo em estreia

Jogador fará sua primeira partida na tarde deste domingo, contra o Volta Redonda

Às vésperas do Carnaval, Elias quer matar saudade do jeito brasileiro de festejar. Após dois anos na Europa, o volante estreia neste domingo pelo Flamengo, às 17h, em Moça Bonita. Será a primeira vez que ele defende um clube do Rio, palco do maior show da Terra. A partir de hoje, a folia de Elias é em vermelho preto.

Acostumado ao apoio corintiano, agora Elias vai conhecer o calor da maior torcidado Brasil. Mas ao clima quente de Bangu, bairro da Zona Oeste carioca conhecido por registrar as maiores temperaturas da cidade, ele já foi apresentado. Antes de brilhar no Corinthians e se transferir para a Europa, o volante desfilou por times menores e já passou pela avenida de Moça Bonita.

“Já joguei lá pela Série C, quando estava no Juventus. É bem quente, e a grama, muito alta”, disse Elias, que não sabe se aguentará os 90 minutos. “Vou procurar dar o meu máximo até quando aguentar. Tenho que adquirir ritmo de jogo. Vamos ver como vou reagir”, explicou.

Elias é visto como um jogador moderno pela comissão técnica. Na avaliação de Dorival Júnior, o jogador ganha nota alta em quesitos como marcação, dinâmica, chegada ao ataque e comprometimento. Características que conferem ao estreante uma polivalência tão grande que até o próprio tem dificuldade para se definir como jogador.

“Nem eu sei dizer qual é a minha posição. Joguei em tantas… No Corinthians eu era segundo volante, como o Ibson. Depois virei meia avançado. No Atlético de Madri virei ponta esquerda. Depois, no Sporting, fui primeiro volante. Vou procurar me adaptar em qualquer posição”, disse Elias.

Dorival Júnior aposta na dupla Elias e Ibson como uma forma de, com três jogadores no meio, manter a combatividade sem abrir mão de atacar. Na frente, mais uma vez o time terá um trio formado por Rafinha, Hernane e Nixon. Para Elias, entrosamento não será problema: “Estou acostumado a ver o Flamengo jogar e sei como os jogadores se posicionam e gostam de receber a bola”.

Fonte: O Dia