Com a passagem para a semifinal garantida, o Flamengo vê os adversários de cima. O céu de brigadeiro que a equipe atravessa na Taça GB dá tranquilidade para Dorival Júnior poupar combustível na última rodada – sábado, contra o Olaria. O clima de calmaria só foi quebrado nesta quarta-feira por um helicóptero que pousou de surpresa no Ninho do Urubu para buscar Léo Moura. O time está voando e aquece as turbinas para a fase decisiva. O artilheiro Hernane, por exemplo, fez cinco gols no treino.
Dorival começou a traçar seu plano de voo. Pela atividade comandada nesta quarta, Renato, que treinou entre os titulares, começará sua primeira partida este ano no lugar de Elias, poupado. Luiz Antonio, Alex Silva e Rodolfo foram testados no lugar de Léo Moura, Wallace e Carlos Eduardo. As três mudanças podem ser alternativas para o segundo tempo ou mesmo para o início do jogo em Volta Redonda.
A exemplo de Felipe e João Paulo na véspera, o zagueiro Wallace avisa: “Quero jogar”. Afinal, ninguém quer dar brecha à concorrência para não correr o risco de ser ejetado do time titular.
“A minha intenção é jogar. Se o Dorival optar (por me tirar), aí é opção dele, não é escolha minha. Até porque passei um período muito grande sem jogar, agora que estou tentando uma sequência… E também não tem motivo para eu ser poupado. Tenho 25 anos. A minha profissão é jogar. Se eu puder jogar 70 jogos, vou jogar 70. Não pode dar brecha”, frisou o zagueiro.
O Flamengo decolou e, agora, evita turbulências. Após Léo Moura deixar o CT no helicóptero para tentar chegar a um compromisso no Centro, o clube esclareceu o motivo do procedimento inusitado para que ninguém entendesse o fato como um sintoma de oba-oba.
Além disso, o discurso de pés no chão parece norma de segurança. Tudo para o voo do time não ser interrompido por qualquer acidente. Wallace não foge à regra.
“O Flamengo sempre vai estar na disputa, independentemente do momento. Sua camisa é muito forte. Eu não tinha dúvida de que o time ia chegar. Mas não ganhamos nada. Se não formos para a final, seremos questionados”, disse o zagueiro, que emendou: “Não gosto de altura. Acho melhor ter os pés no chão.
Fonte: O Dia
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