‘Falso jogador’ anuncia desligamento do Flamengo. Funcionários o desconhecem
– Trabalho no Flamengo há mais de 20 anos e nunca vi esse jogador no clube – garante o supervisor de futebol do Fla, Sérgio Helt.
Apesar de Rodrigo se passar por jogador do Flamengo, mesmo sem, aparentemente, ter vínculo com o clube – no boletim informativo de registro de atletas (Bira) da Federação carioca não aparece menção alguma, tampouco no boletim informativo diário (BID) da CBF –, o vice-presidente jurídico, Flavio Willeman, não pretende processá-lo.
– Esse rapaz esteve rondando o clube há algum tempo e queria pagar para tirar umas fotos com a camisa do Flamengo para colocar no currículo que já tinha sido jogador do clube. Lógico que não deixamos e, depois disso, ele sumiu. A última informação que tive dele foi que estava tentando fazer a mesma coisa no Atlético-PR. Se eu for processar todo torcedor que se diz jogador do Flamengo, não trabalho mais. Qualquer um pode comprar uniforme e tirar foto – alega Willeman.
Durante os seis meses em que disse estar no Flamengo, Rodrigo admite nunca ter sido relacionado. Ele acha que, se a antiga diretoria tivesse sido reeleita, as chances de “permanecer” seriam maiores.
– Recebi um carinho muito grande do clube, fiz muito amigos. Já tinha ouvido falar que era diferente trabalhar no Flamengo e é mesmo, pois dá maior projeção. E o ambiente é muito bom. Por mais que passe por problemas, como em qualquer outro clube, o ambiente sempre foi satisfatório – disse Rodrigo. – Meu nome era para 2013, se a antiga diretoria ficasse. Eu tenho bagagem, dez anos de carreira. Fiz amigos do porteiro ao faxineiro no Flamengo.
Rodrigo Souza agora tenta dar prosseguimento à “carreira”. Se é que ela existe no mundo dos vivos.
‘Participação’ em Jogo das Estrelas
Essa não foi a primeira vez que Rodrigo Souza falou como jogador do Flamengo. Em dezembro do ano passado, a assessoria dele, também em nota, disse que o lateral-direito participaria do Jogo das Estrelas, organizado por Zico, no Morumbi. Não houve registro da entrada do jogador na partida beneficente em São Paulo.
Procurado pela reportagem do LANCE!, o assessor de Rodrigo, Antônio Boaventura, que também trabalha para o atacante Jobson, atualmente no São Caetano, reconheceu que duvidou da trajetória do cliente.
– Estou com o jogador há um mês e pouco e estranhei. Procurei alguns registros dele na CBF e não achei nada, mas disseram que ele já tinha jogado no Palmeiras B – explicou.
Fonte: Lancepress!
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