Bap confirma ‘engenharia financeira’ por Robinho

Desde que assumiu a presidência do Mais Querido, a atual diretoria sonha em contar com um jogador renomado, que ajude o clube não só dentro, mas também fora de campo. Vários nomes já foram especulados, entretanto os títulos da Copa do Brasil (2013) e do Estadual (2014) fizeram com que essa ideia ficasse um pouco de lado. Afinal, esse sonho de contratar um craque esbarraria na política de austeridade, principal pilar da atual gestão rubro-negra.
“Sempre tivemos um sonho de trazer um grande jogador, com potencial para transformar-se em ídolo no Flamengo. Sempre houve, entretanto, alguns desafios: o alto custo deste perfil de jogador, e a difícil situação financeira do clube, fruto de 30 anos de amadorismo e de irresponsabilidade fiscal dos dirigentes. Por princípio, cumprimos com os nossos compromissos, inclusive com os fiscais e trabalhistas. Ainda assim, tentamos busca um time competitivo”, explicou o vice-presidente de marketing rubro-negro Luiz Eduardo Baptista, o Bap, em conversa por e-mail com o Falando de Flamengo.
Porém, a lanterna do Campeonato Brasileiro e a queda gradativa do número de sócios-torcedores, menina dos olhos da diretoria, acendeu o sinal de alerta. Desta forma, com a ajuda de empresários e beneméritos rubro-negros, entre eles o ex-presidente Kleber Leite, foi montada uma engenharia financeira para tentar a contratação do atacante Robinho, de 30 anos.
O ex-jogador do Santos e da Seleção Brasileira acertou sua saída do Milan, da Itália, para o Orlando City, dos Estados Unidos. Mas, como o time norte-americano só vai participar de competições oficiais em 2015, ele seria emprestado ao Mais Querido até o final de 2014, nos mesmos moldes do empréstimo do meia Kaká ao São Paulo. Com isso, o Flamengo teria que arcar apenas com o salário de Robinho, que gira em torno de R$ 900 mil/mês, e seria pago por três empresas diferentes.
“Surgiu a ideia de buscarmos apoio de rubro-negros ilustres e que sempre disseram estar dispostos a ajudare financeiramente, caso surgisse uma oportunidade. E a oportunidade surgiu. Agora, dependemos do Plínio Serpa Pinto e do Jorge Rodrigues (dois sócios do clube) que sempre disseram: “havendo o craque, vamos apoiar”, estarem realmente dispostos a bancar o jogador”, finalizou Bap.
É esperar para ver se o “sonho” vai virar realidade.
Fonte:Falando de Flamengo Por:Samir Merey

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