Em Mangaratiba, Juan é apresentado pelo Flamengo: "Me sinto em casa"
- É estranho ser apresentado. Particularmente, nem precisava de apresentação. Eu me sinto em casa aqui. Metade da minha vida futebolística... É estranho ser apresentado ou reapresentado pelo seu clube de coração - disse o defensor logo na primeira fala da entrevista com os jornalistas.
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Revelado pelo Fla, Juan fez 246 jogos pelo clube, do qual saiu em 2002 para jogar na Europa - defendeu o Bayer Leverkusen-ALE e o Roma-ITA. Marcou 30 gols com a camisa rubro-negra e conquistou títulos como o tricampeonato Carioca de 1999, 2000 e 2001 e a Copa Mercosul de 1999. O zagueiro foi a primeira contratação sacramentada pelo Flamengo para 2016. Ainda no fim do ano passado, com seu contrato expirando no Internacional, clube que escolheu ao voltar ao Brasil, chegou a um acordo para defender a equipe carioca e assinou contrato até dezembro. Até por isso, Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol, fez questão de falar... - Por questão de respeito, iniciamos as apresentações dos reforços pelo Juan. Identificação grande, esforço de voltar ao clube, abdicar de outra proposta. Além de o Flamengo desejar o retorno, foi um peso fundamental ele querer voltar. É sinal do que gente quer em 2016: comprometimento, profissionalismo. Para o setor, o clube contratou Antônio Carlos, que veio do Avaí, e ainda tem no radar dois zagueiros argentinos: Alejandro Donatti, do Rosario Central, e Luciano Lollo, do Racing. Juan, 36 anos, é mais um opção: - (O Flamengo) é clube bem diferente. O futebol hoje pede isso. É um time que lutou para vencer, tem DNA de clube vencedor. Entenderam no clube que não basta só vencer, mas ficar o maior tempo possível no topo. O Fla está se estruturando para isso. Vamos dar resposta positiva dentro de campo para o colocar o Flamengo no patamar de outros times.
A íntegra da coletiva:
Ser capitão
Só um detalhe para mim. Nunca deixei de exercer liderança, mas nunca fui capitão. Nunca deixei de exercer liderança técnica ou fora de campo. O Flamengo tem jogadores capazes de liderar, não sou obcecado por isso. Se o Muricy precisar, e os companheiros entenderem que é bom para o time, vou pegar. Se não for, vou continuar a fazer o que sempre fiz.
Por que não voltou antes?
Entendo o lado do torcedor. Por muito tempo fui torcedor. Naquela época não cheguei a um acordo, fiz de tudo, mas futebol tem dessas coisas. Nem sempre jogadores que são criados e torcem conseguem voltar para o clube de origem. Graças a Deus, continuei jogando em alto nível para voltar a vestir a camisa do Flamengo.
Poucos jogos em 2015
Ano passado tive duas contusões. Números que dentro do calendário são normais. Depois, quem acompanha o Inter sabe que o Aguirre fazia rodízio. Depois que chegou o Argel, machuquei o (músculo) adutor, fiquei 20 dias fora, perdi espaço. O número baixo de jogos do ano passado se deve a isso, mais pelo rodízio do que a parte física. "Claro que jogador acima de 35 anos merece atenção especial. Sempre tive atenção especial. Nunca fui jogador muito forte, mas nunca deixei de trabalhar com o grupo, sempre fiz o que todos fazem. Isso no futebol brasileiro é um pouco de lenda. Todos se machucam. Calendário é muito desgastante. Bato sempre na mesma tecla da idade, mas gosto de bater no contexto: o que fazemos é sobrehumano.
Zaga do Flamengo
As opções são boas. Temos experiência, temos o Wallace, que é jovem, mas experiente, uma liderança positiva do grupo. Os jogadores são mais jovens. Muita vontade de trabalhar, de jogar em alto nível. Sabemos sempre que a responsabilidade é muito grande.
Fonte: Globoesporte
Por: Yago Martins
Twitter: @Yago_Martins23
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